quarta-feira, 30 de novembro de 2016

18º Dia (29/11)

De: El Chalten, Argentina - Para: Laguna Torre, Argentina


Hoje não tem resumo do GPS porque o dia foi dedicado à caminhada, afinal estamos na capital nacional do trekking.
Tínhamos várias opções de trilhas para todas as dificuldades, mas como não somos profissionais e não teremos tempo para descansar escolhemos uma intermediária para faze justiça com o lugar e nossos desejos.

A Laguna Torre é uma das mais executadas no local (a primeira é para o monte Fitz Roy).

Seguimos por um caminho bem identificado sem a necessidade de guias.

Inicialmente a trilha é bem aberta e temos visão geral de toda a paisagem.

Há vários mirantes pelo caminho e sempre podemos avistar o Cerro Torre.

É muito raro vê-lo desta forma com o dia tão aberto.

De longe já conseguimos ver o Glaciar que alimenta a Laguna Torre.

O bosque no caminho lembra cenas de vários filmes em uma mistura de verde e vegetação seca.

O rio formado pelo degelo do Glaciar tem uma cor singular.

Este é um canal que desemboca no rio do degelo, que acredito ser formado pelas chuvas na montanha. Aproveitamos para reabastecer o cantil.

Finalmente chegamos à Laguna Torre depois de 4 horas de caminhada. Conseguimos apreciar o Glaciar e a lagoa por pouco tempo até o clima virar rapidamente em minutos.

Ventos muito fortes (acima de 60km/h) atingiram a região da trilha e formaram uma tempestade de areia difícil de enfrentar. Este forte vento é comum e pode chegar facilmente a 120km/h, segundo informações que obtivemos na cidade.

Ao final da trilha chegamos pelo "fundo" da pequena cidade.
Percorremos um total de 22km, e ficamos satisfeitos por parecer um pouco mais com os diversos mochileiros que ocupam a cidade. Encontramos mais estrangeiros do que argentinos. Franceses, Canadenses, Holandeses, Alemães, Ingleses, Chilenos e até Brasileiros fazem El Chaltem ter vida.